Se há apenas pouco mais de quinze dias tivesse desabado esse temporal, todos os que estiveram no Rio de Janeiro para o Fórum Social Urbano Mundial teriam tido um laboratório de pesquisa a céu aberto. Nessa semana, choveu a cântaros no Rio de Janeiro, deixando um rastro de dramas humanos, individuais, coletivos e citadinos. Responsabilidades políticas e governamentais são levantadas, mas, frente a múltiplas atitudes esquivas ou de mera contagem dos futuros prejuízos eleitorais, o ar cheira sobretudo a tragédia, pois vidas foram irreparavelmente perdidas. Em Niterói, o Morro Bumba teve uma cota salgada nessa avalanche de água e lama: pelo menos duzentas pessoas viram-se arrastadas e soterradas.
O descaso, assim, frente às políticas públicas juntamente com a inépcia em termos de investimentos sociais concorrem, unidos, para que viver nas cidades brasileiras hoje constitua um árduo exercício equilibrista. Somam-se no espaço urbano vulnerabilidades a vulnerabilidades - da pobreza à violência e às intempéries ambientais -, o que permite falar em escala maior em « cidades vulneráveis ».
Vê-se numa situação como esta que « governar » significa muito mais do que meramente se eleger e administrar para os seus iguais. Governar significa dar atenção a todos, ao que é comum e proteção aos mais frágeis. Significa ainda escutar e acolher demandas e reivindicações dos diferentes, do Outro, das maiorias, repetidas incansavelmente pelos movimentos de moradores, enquanto os partidos da ordem limitam-se a proceder à gestão da miséria, pela via do seu ocultamento, repressão ou por meio de soluções tão baratas quanto ineficazes. Como bem diz um trecho de uma canção do grupo Nação Zumbi, « da lama ao caos, do caos à lama ». Tudo indica que a lama dos acordos políticos e das prioridades mesquinhas dos poderosos é um berço natural que conduz ao caos urbano.
Para tentar extrair um naco de otimismo de tal situação, recorremos ainda à mesma canção, quando ela diz « que me desorganizando posso me organizar ». Esperemos e confiemos que o sentimento de cidadania mais a força política que brota junto com a indignação se fortaleçam em meio a essa calamidade pública.
O Blog Mídia e Questão Social vem, portanto, aqui manifestar a sua total solidariedade à população dos morros cariocas, que disputam palmo a palmo o direito à cidade, equilibrando-se em ribanceiras e em condições se, por vezes, aparentemente privilegiadas, dada a beleza que muitas vezes desfrutam de certos mirantes, correm um evidente risco de vida. Criamos, assim, especialmente a rubrica « Chuvas e Questão Social no Rio de Janeiro » para socializar matérias que chegaram até nós pela rede de movimentos sociais e também aquelas produzidas pelos nossos colaboradores.
Damos aqui a palavra, primeiramente, à professora e jornalista Ana Lúcia Vaz, que com a câmera na mão registrou a fúria das águas na Zona Sul. Depois, é a vez da « Voz do Morro » - por meio de algumas de suas lideranças -, como alma ou consciência da cidade, de se expressar em nosso espaço virtual. Socializamos ainda ao final dessa matéria uma lista com os pontos sociais de apoio, públicos e iniciativas da sociedade civil organizada.
Equipe do Blog Mídia e Questão Social
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Muita água e uma grande tragédia
Imagens / coordenação da matéria:
ANA LUCIA VAZ
Carro anfíbio
O Rio de Janeiro amanheceu, dia 6 de abril, metade submerso, metade soterrado. Quanto choveu? Muito! Se houve outras iguais antes, se foi há 10, 40, ou 60 anos atrás. Ou se faz menos de 5 anos a última, eu não sei. Virou debate acalorado, carregado de conotações políticas. Só sei que do alto dos meus 45 anos, fazia muito tempo que não via a Lagoa transbordar deste jeito e não lembro de já ter visto tanta terra nas ruas de Botafogo.
Dois dias depois, a chuva suavizou, mas não parou. Encostas continuam despencando e a única certeza que conseguimos tirar de todos os jornais, das falas das autoridades, dos desabafos dos moradores das favelas atingidas pelos desabamentos, dos protestos e tudo o mais é que estamos todos um pouco perdidos e atônitos com a proporção da tragédia.
A mídia comercial insiste em sua compulsão contábil. Mas cada um tem seus próprios números. Quantos mortos? Parece certo que mais de 200. Desabrigados? Os jornais especulam números pra lá de 14 mil. Mas a chuva ainda não parou e o número de famílias em situação de risco é incontável. Escrever sobre esta tragédia, neste momento, é como escrever de dentro do furacão, sem chances de ver onde ele começa ou termina.
Mas, talvez, seja exatamente deste caos que surja a luz: um olhar em rede. Rede de relatos pessoais ou coletivos, cada qual falando a partir de seu nó. E nas redes virtuais andam chovendo essas falas de dentro. Material precioso, bem mais rico do que o que qualquer jornalista possa escrever sobre os outros. De minha parte, conto em imagens o que vi perto de minha casa, no dia 6 de abril.
E a Lagoa transbordou como nunca
Ponte entre a velha Lagoa Rodrigues de Freitas e a novíssima Lagoa Epitácio Pessoa
Espaço apertado. Sob o guarda-chuva, a Band, esperando a vez, o carro da Globo
Humaitá sob escavações
Largo dos Leões voltou a ser de rua de terra
Guardas municipais e carros confusos. Afinal, cadê a rua?
Rio ex-subterrâneo desaguando na São Clemente
Pra ninguém botar culpa no pobre do bueiro. Este trabalhou pesado!
Humaitá deserta
Olhar em Rede
Abaixo, alguns dos e-mails que recebi nos últimos dois dias:
Nota de esclarecimento
Nós, moradores de favelas de Niterói, fomos duramente atingidos por uma tragédia de grandes dimensões. Essa tragédia, mais do que resultado das chuvas, foi causada pela omissão do poder público. A prefeitura de Niterói investe em obras milionárias para enfeitar a cidade e não faz as obras de infra-estrutura que poderiam salvar vidas. As comunidades de Niterói estão abandonadas à sua própria sorte.
Enquanto isso, com a conivência do poder público, a especulação imobiliária depreda o meio ambiente, ocupa o solo urbano de modo desordenado e submete toda a população à sua ganância.
Quando ainda escavamos a terra com nossas mãos para retirarmos os corpos das dezenas de mortos nos deslizamentos, ouvimos o prefeito Jorge Roberto Silveira, o secretário de obras Mocarzel, o governador Sérgio Cabral e o presidente Lula colocarem em nossas costas a culpa pela tragédia. Estamos indignados, revoltados e recusamos essa culpa. Nossa dor está sendo usada para legitimar os projetos de remoção e retirar o nosso direito à cidade.
Nós, favelados, somos parte da cidade e a construímos com nossas mãos e nosso suor. Não podemos ser culpados por sofrermos com décadas de abandono, por sermos vítimas da brutal desigualdade social brasileira e de um modelo urbano excludente. Os que nos culpam, justamente no momento em que mais precisamos de apoio e solidariedade, jamais souberam o que é perder sua casa, seus pertences, sua vida e sua história em situações como a que vivemos agora.
Nossa indignação é ainda maior que nossa tristeza e, em respeito à nossa dor, exigimos o retratamento imediato das autoridades públicas.
Ao invés de declarações que culpam a chuva ou os mortos, queremos o compromisso com políticas públicas que nos respeitem como cidadãos e seres humanos.
Comitê de Mobilização e Solidariedade das Favelas de Niterói
Associação de Moradores do Morro do Estado
Associação de Moradores do Morro da Chácara
SINDSPREV/RJ
SEPE – Niterói
SINTUFF
DCE-UFF
Mandato do vereador Renatinho (PSOL)
Mandato do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL)
Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (APAFUNK)
Movimento Direito pra Quem
Coletivo do Curso de Formação de Agentes Culturais Populares
________________________________
Quando não chove água, chove bala
Acari não houve mortos mas há centenas de pessoas que perderam "compras", roupas, eletrodomésticos. É importante dizer que: boa parte das favelas mais atingidas são ocupadas por upps e, não se viu um pm de upps dando qualquer ajuda. Pode-se alegar que a defesa civil, bombeiros não conseguiram chegar, mas os pms da upps ficam nas comunidades e, na hora que começou a tempestade, eles estavam de plantão.
Isso mais que caracteriza o quanto as upps tem em comum com a ocupação militar brasileira no Haiti. Lá também os soldados das forças de ocupação não estavam "preparados" para socorrer as vítimas do terremoto. Só pra reprimir e matar. Foi preciso "importar" equipes preparadas para o socorro às vitimas.
Bom companheirada: vou ver no que Acari pode ajudar as favelas atingidas. Se bem que temos nossos próprios problemas aqui. São muitos e não sabemos se poderemos dar conta, até porque as chuvas vão continuar... e muito. Não podemos esperar morrer gente aqui pra isso chamar a atenção das/os compas pra Acari.
Já basta os 12 feridos e dois mortos pelas policias civil e militar em 90 dias. Dia 5 de Abril fez 90 dias que seu Ébis foi morto por policiais da CORE e, embora a família tenha posto o caso pra frente nada ainda foi feito. De lá pra cá: mais 11 moradores baleados, com mais um morto e quatro mutiladas.
Quando não chove água, chove bala... mas sempre o morador que é atingido.
Infelizmente, nós defensores de direitos humanos favelados de Acari, sequer temos "condiçõe$" de por crédito no telefone, e apenas, acesso a meia hora por dia de internet, pra buscar ajuda pra nossa própria população, mas no que pudermos ajudar as outras comunidades...o faremos!
OBS: Depois de varios dias de chuva braba, no que estiou um pouco, começou uma operação policial. Vou lá ver se estão trazendo cestas básicas, colchões, cobertores e comidas para nossa vítimas da enchente, ou se estão trazendo chumbo grosso pra rechear nossas barrigas vazias, e "abrirem" nossas cabeças desesperadas.
ACHE, AMOR LIVRE E LUTA!
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Estamos vivendo momentos de dores, sofrimento e solidariedade
Olhar em Rede
Abaixo, alguns dos e-mails que recebi nos últimos dois dias:
Nota de esclarecimento
Nós, moradores de favelas de Niterói, fomos duramente atingidos por uma tragédia de grandes dimensões. Essa tragédia, mais do que resultado das chuvas, foi causada pela omissão do poder público. A prefeitura de Niterói investe em obras milionárias para enfeitar a cidade e não faz as obras de infra-estrutura que poderiam salvar vidas. As comunidades de Niterói estão abandonadas à sua própria sorte.
Enquanto isso, com a conivência do poder público, a especulação imobiliária depreda o meio ambiente, ocupa o solo urbano de modo desordenado e submete toda a população à sua ganância.
Quando ainda escavamos a terra com nossas mãos para retirarmos os corpos das dezenas de mortos nos deslizamentos, ouvimos o prefeito Jorge Roberto Silveira, o secretário de obras Mocarzel, o governador Sérgio Cabral e o presidente Lula colocarem em nossas costas a culpa pela tragédia. Estamos indignados, revoltados e recusamos essa culpa. Nossa dor está sendo usada para legitimar os projetos de remoção e retirar o nosso direito à cidade.
Nós, favelados, somos parte da cidade e a construímos com nossas mãos e nosso suor. Não podemos ser culpados por sofrermos com décadas de abandono, por sermos vítimas da brutal desigualdade social brasileira e de um modelo urbano excludente. Os que nos culpam, justamente no momento em que mais precisamos de apoio e solidariedade, jamais souberam o que é perder sua casa, seus pertences, sua vida e sua história em situações como a que vivemos agora.
Nossa indignação é ainda maior que nossa tristeza e, em respeito à nossa dor, exigimos o retratamento imediato das autoridades públicas.
Ao invés de declarações que culpam a chuva ou os mortos, queremos o compromisso com políticas públicas que nos respeitem como cidadãos e seres humanos.
Comitê de Mobilização e Solidariedade das Favelas de Niterói
Associação de Moradores do Morro do Estado
Associação de Moradores do Morro da Chácara
SINDSPREV/RJ
SEPE – Niterói
SINTUFF
DCE-UFF
Mandato do vereador Renatinho (PSOL)
Mandato do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL)
Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (APAFUNK)
Movimento Direito pra Quem
Coletivo do Curso de Formação de Agentes Culturais Populares
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Quando não chove água, chove bala
Acari não houve mortos mas há centenas de pessoas que perderam "compras", roupas, eletrodomésticos. É importante dizer que: boa parte das favelas mais atingidas são ocupadas por upps e, não se viu um pm de upps dando qualquer ajuda. Pode-se alegar que a defesa civil, bombeiros não conseguiram chegar, mas os pms da upps ficam nas comunidades e, na hora que começou a tempestade, eles estavam de plantão.
Isso mais que caracteriza o quanto as upps tem em comum com a ocupação militar brasileira no Haiti. Lá também os soldados das forças de ocupação não estavam "preparados" para socorrer as vítimas do terremoto. Só pra reprimir e matar. Foi preciso "importar" equipes preparadas para o socorro às vitimas.
Bom companheirada: vou ver no que Acari pode ajudar as favelas atingidas. Se bem que temos nossos próprios problemas aqui. São muitos e não sabemos se poderemos dar conta, até porque as chuvas vão continuar... e muito. Não podemos esperar morrer gente aqui pra isso chamar a atenção das/os compas pra Acari.
Já basta os 12 feridos e dois mortos pelas policias civil e militar em 90 dias. Dia 5 de Abril fez 90 dias que seu Ébis foi morto por policiais da CORE e, embora a família tenha posto o caso pra frente nada ainda foi feito. De lá pra cá: mais 11 moradores baleados, com mais um morto e quatro mutiladas.
Quando não chove água, chove bala... mas sempre o morador que é atingido.
Infelizmente, nós defensores de direitos humanos favelados de Acari, sequer temos "condiçõe$" de por crédito no telefone, e apenas, acesso a meia hora por dia de internet, pra buscar ajuda pra nossa própria população, mas no que pudermos ajudar as outras comunidades...o faremos!
OBS: Depois de varios dias de chuva braba, no que estiou um pouco, começou uma operação policial. Vou lá ver se estão trazendo cestas básicas, colchões, cobertores e comidas para nossa vítimas da enchente, ou se estão trazendo chumbo grosso pra rechear nossas barrigas vazias, e "abrirem" nossas cabeças desesperadas.
ACHE, AMOR LIVRE E LUTA!
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Estamos vivendo momentos de dores, sofrimento e solidariedade
Nesta terça, 6/4, e quarta-feira, nosso bairro e adjacências sofreram com fortes chuvas e com a maré alta. No momento em que as águas invadiram, um fenômeno ocorreu, parecia um tisunami, correntezas fortes, com força para derrubar, sem barreiras que pudessem impedir. Casas foram invadidas pelas águas e famílias ficaram desabrigadas, mas as maiores dores foram os óbitos. Então neste mundo de falências materiais e de valores humanos a solidariedade surge, como se renascesse das cinzas ou das águas. Um grande movimento iniciou dentro da comunidade, os moradores se tornaram os grandes heróis dessa história, como valentes guerreiros enfrentaram as águas e foram os primeiros a salvarem as vidas. É neste clima de estamos vivendo hoje. Vários sentimentos e sensações ao mesmo tempo. A mídia não conseguiu retratar essa história. Mas eu estava lá e preciso compartilhar com todos tudo isso. São 2.000 domicílios, acreditamos que aproximadamente 7.000 pessoas entre adultos e crianças. Todos estão desabrigados .
Estamos contando com apoio dos amigos, parceiros e companheiros para amenizar toda essa dor e sofrimento. Nossa sede tem sido abrigo, ponto para entrega e distribuição de donativos. Hoje, produtos de limpeza – vassouras; desinfetante; sabão em pó; cloro; higiene pessoal; creme dental; sabonete; escova de dente; absorvente; fraldas descartáveis; cobertos; roupas de cama; principalmente móveis têm sido escassos.
Entre em nosso blogspot (http://www.centrocidc.blogspot.com/) e vejam as fotos da enchente. Nosso contato é 3706-3059. Endereço Estrada das Palmeiras , 04 , Salgueiro – São Gonçalo , ao lado do Brizolão do Salgueiro.
abraços solidários,
Centrocidc
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Pontos sociais
Lista com alguns das estruturas de socorro, ajuda e solidariedade postas à disposição da população:
- *Morro dos Macacos*
Local de entrega de doações: Centro Comunitário Raiz e Vida
Endereço: Av.28 de setembro 406/sala 02 – Vila Isabel.
Telefone para contato: Márcia Helena, 9633-4982 (fazer contato antes da entrega)
- *Morro do Borel*
Local de entrega de doações: CIEP da Rua São Miguel (Borel) ou Posto de Saúde.
Telefones para contato: Renata, 9154-4938
Maiores Necessidades: Materiais descartáveis (copo, prato, fraldas…).
- *Andaraí*
Local de entrega de doações: Associação de Moradores João Paulo II
Endereço: Rua Sá Viana, 269 – Grajaú.
Telefones para contato: Edson, 81859498
Maiores Necessidades: colchonetes, materiais de higiene pessoal, alimentos.
- *Cerro-Corá e Guararapes*
Local de entrega de doações: Padaria do Geneci
Endereço: Rua João Delerri, 68 – Cosme Velho.
Telefones para contato: 9189-1904 e 9154-0975 (falar com Fátima)
Maiores Necessidades: alimentos (principalmente para bebês: papinhas e leite), roupas, água e calçados para crianças e bebês.
-Morro do Turano*
Local de entrega de doações: Colégio Estadual Herbert de Souza
Endereço: Rua Barão de Itapagipe (próximo ao número 311 ) – Rio Comprido.
Contato: Gisele – 78968200
Maiores necessidades: Fralda, absorvente, mamadeira e leite em pó.
- *Conjunto de favelas do Alemão*
Local de entrega de doações: EDUCAP – Rua Canitá, 1033 – Inhaúma.
Telefones para contato: 87841252 (falar com Lúcia)
Maiores Necessidades: alimentos, roupas, calçados e água.
- *Morro dos Prazeres*
Local de Entrega de Doações: subir para o Morro dos Prazeres pela pela Almirante Alexandrino n.o. 3226 / Rua Gomes Lopes n.o. 70.
(posto de coleta na 2.a igreja evangélica) – Importante telefonar para
pessoas de contato receberem as doações nas proximidades do endereço de
entrega.
Telefones para contato: 7544-6696 (Mariana) e 9227-6574 (Cris)
Local de entrega: Igreja Assembleia de Deus
Rua Gomes Lopes, nº 87 B – Rio Comprido.
Telefones para contato: 7582-9859 (Rubens) e 9251-0140 (Lúcia)
Maiores Necessidades: roupa de cama e banho, água, roupas, vela e fósforos, materiais de higiene pessoal e alimentação.
-*Comunidade Coroados*
Local de entrega: Sede do Grupo Articulador Local Educando com Arte –
Estrada dos Bandeirantes, 9916 – Vargem Pequena.
Telefones para contato: 2441 1912 / 9789 5837 (Jucilene)
Maiores necessiades: Colchonetes e Cobertores.
- *Comunidade Vila Kennedy*
Local de entrega: Rua R, 46 – casa 1. Próximo à Vila Olímpica.
Informações: 7166-3247 (Janaina)
Maiores Necessidades: roupa de cama e banho, materiais de higiene pessoal e alimentação.
- *Rede de Solidariedade aos Desabrigados*
Locais de entrega: no ITC (morro da Formiga, Tijuca), na Rua Medeiros
saro, 4, esquina com a Rua Conde de Bonfim ou na subsede do Sinttel da
Rua dos Andradas, 96, 15º andar, Centro do Rio.
As doações serão destinadas aos Morros da Formiga, Turano e Borel e em São Gonçalo.
Maiores necessidades: agasalhos, roupas, lençóis e calçados para crianças e adultos e alimentos não-perecíveis.
-*Viva Rio
O Viva Rio está recebendo doações.
Local de entrega: Rua do Russel, 76 – Glória.
Informações: 2555-3750 (Cibele)
-*Organização Fazendo Criança Sorrir
Local de entrega: Rua Professor Silva Campos,131 – Freguesia – Ilha do
Governador.
Informações: 3366-0421 / 9844-3042 (Ana Paula ou Rosana).
- *Doações para os desabrigados e desalojados em Maricá*
Locais de entrega: Escola Joana Benedicta Rangel, no Centro, e na Subprefeitura de Itaipuaçu – Estrada de Itaipuaçu, Qd A, Lt 26.
Informações: 2637-8585 (gabinete do prefeito) e 2637-1639 (Secretaria de Direitos Humanos).
Maiores necessidades: frutas, pão, manteiga, café, roupas, agasalhos,objetos de higiene pessoal e roupas íntimas.
- *Doações para os desabrigados e desalojados na região de Itaúna, em São Gonçalo*
Locais de entrega: EME – Espaço Multidisciplinar de Educação – Rua Fernando Pessoa, 135 – Itaúna – São Gonçalo (telefone: 3711-5070) e Creche da Fazenda – Rua Rosendo Marcos, 2661- Itaúna – São Gonçalo. Tel: 2701-0790
Maiores necessidades: roupas, calçados, alimentos não perecíveis, colchonetes, fraldas, cobertores e água mineral.
- *Doações para os desabrigados e desalojados em São Gonçalo*
Local de entrega de doações: Primeira Igreja Batista em São Gonçalo – Rua Cel. Moreira César, 175 – Centro – São Gonçalo.
Contato: 2713-1350 (Debora)
Maiores necessidades: Colchonetes, materiais de higiene pessoal e cobertores.
- A Secretaria de Desenvolvimento Social também está realizando coleta de doações – Informações: 3262-3601 ou 3262-3603
- *Doações para os desabrigados e desalojados em Niterói*
Canto do Rio – Rua Visconde do Rio Branco, 701 – Centro. Tels: 2620 8018
e 2710-0072
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Tel: 2620-6210
Esc. Municipal Paulo Freire – Rua Soares Miranda 77, Fonseca. Tel 2718-5121
Colégio Salesiano - Rua Santa Rosa 207, Santa Rosa. Tel: 3578-9400
Centro Educacional de Niterói. (Centrinho) – Rua Itaguaí 173, Pé Pequeno. Tel:2611-0000
Colég. Est. Guilherme Briggs – Rua Doutor Mário Viana 625, Santa Rosa.Tel:2711-1966
Quadra da Escola de Samba Acadêmicos do Cubango – Rua Noronha Torrezão, 560.
Escola Estadual Alberto Brandão – Rua Castro Alves, 22 Fonseca.
Plaza Shopping – Rua Quinze de Novembro 8.
- *Postos da Guarda Municpal do Rio de Janeiro que estão recebendo doações*
Centro / Cidade Nova: Centro Administrativo São Sebastião, sede da prefeitura, na Rua Afonso Cavalcanti, número 455;
São Cristóvão: sede da Guarda na Avenida Pedro II, número 111;
Botafogo: Base Operacional da Guarda Municipal, na Rua Bambina, número 37;
Barra da Tijuca: 4ª Inspetoria, na Avenida Ayrton Senna, número 2001;
Madureira: 6ª Inspetoria, na Rua Armando Cruz, sem número (s/nº);
Praça Seca: 7ª Inspetoria, na Praça Barão da Taquara, número 9;
Lagoa: 2ª Inspetoria, na Rua Professor Abelardo Lobo, s/nº – embaixo do
Viaduto Saint Hilaire, na saída do Túnel Rebouças;
Bangu: 5ª Inspetoria, na Rua Biarritz, s/nº;
Tijuca: 8ª Inspetoria, na Rua Conde de Bonfim, número 267;
Campo Grande: 13ª Inspetoria, na Rua Minas de Prata, número 200.
Maiores necessidades: alimentos não-perecíveis, água, colchonetes e roupas.
Se você conhece algum outro local ou instituição que esteja recebendo doações entre em contato pelo endereço :
**E-mail:**comunicacao@observatoriodefavelas.org.b
***http://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/home/index.php
-* Centros de Referência de Juventude que são coordenados pela Superintendencia de Juventude do Estado e ficam dentro ou próximo de comunidades:
Chapéu Mangueira e Babilônia:
Ladeira Ary Barroso, S\N. Babilônia - Leme.
Tel.: 2334-7353
Cantagalo e Pavão-Pavãozinho:
Rua Alberto de Campos, 12. Ipanema.
Tel.: 2332-2082
Cidade de Deus:
Av. José de Arimatéia, lote 2. Jacarepaguá.
Tel.: 2333 6597
Jacarezinho:
Largo do Cruzeiro, S/Nº. Jacaré.
Tel.: 2334-8842
Vila Paciência:
Rua São Gomário, s/nº. Santa Cruz.
Tels.: 3108-9150 / 2333-4207
Manguinhos:
Av. Dom Helder Câmara, Nº 1184. Benfica.
Caxias:
Rua Frei Rua Frei Fidelis, S/Nº. Centro – Caxias.
*SOS CALAMIDADE
*A Legião da Boa Vontade (LBV) realiza, em parceria com a Defesa Civil e com o apoio de voluntários, ações emergenciais que visam atender pessoas e comunidades vítimas da forte chuva que atingiu o Estado do Rio de Janeiro desde o início da noite de segunda-feira, 5 de abril.
Todos os Centros Comunitários da Legião da Boa Vontade no Estado são postos de arrecadação de alimentos não perecíveis, roupas, calçados, fraldas, água potável, itens de higiene pessoal, cobertores e colchões.
Há prestação de primeiros socorros, entre outros serviços a todos que procurarem a LBV. Veja abaixo os endereços.
*Ajude a LBV ajudar a quem precisa!*
*Banco: Bradesco
Agência: 0799-4
Conta corrente: 12580-6*
*Endereços dos Postos de Arrecadação:*
*Rio de Janeiro:* Av. Dom Hélder Câmara , 3059 – Del Castilho. Telefone: (21) 2501-0247.
*Niterói:* Alameda São Boa Ventura , 474 – Fonseca. Telefone: (21) 2613-8282.
*Maricá:* Av. Francisco Sabino da Costa, 259 – Centro. Telefone: (21) 2634-2027.
*Belford Roxo:* Av. Retiro da Imprensa, 467 - Centro. Telefone: (21) 2761-0729.
*Cabo Frio:* Av. Joaquim Nogueira, 772 - São Cristovão. Telefone : (22) 2643- 2900.
*Petrópolis:* Rua Luis Pelegrine, 128 - Cascatinha. Telefone: (24) 2233-1400.
*São Gonçalo:* Rua Coronel Moreira Cesar, 160 - Zé Garoto. Telefone : (21) 2605-438.
*Volta Redonda:* Av. Nossa Senhora do Amparo , 5079 - Sta. Rita do Zarur. Telefone: (24) 3346-7160.
Faça parte você também desta ação Solidária!!!
*Vanessa Veras*
*Articulação institucional*
*Legião da Boa Vontade - LBV
*Tel: 021.22167818 ou (21)94956653 *www.lbv.org.br*
-*Relação dos postos da Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro. Há 23 postos disponíveis para doações :
A Secretaria Municipal de Assistência Social acaba de disponibilizar mais 21 postos de atendimento para o recebimento de doações para os desabrigados das enchentes no Rio. Além desses postos, os donativos podem ser entregues, das 9h às 17h, também, no Centro Administrativo São Sebastião, na Cidade Nova, e na Praça da Cruz Vermelha, nº 10, no Centro. As necessidades mais urgentes são colchonetes, roupas de cama e banho, material de higiene, fraldas, alimentos não perecíveis, leite em pó e água mineral.Toda a equipe da Assistência Social, envolvendo as Coordenadorias de Assistência Social e os Centros de Referência de Assistência Social, está de plantão. Eles trabalham em conjunto com as secretarias de Educação, de Saúde e Defesa Civil e Habitação, além de subprefeituras, regiões administrativas e associações de moradores. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3973-3800.
Ana Cláudia Figueiredo - Tel. 8909.1421
CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL GERMINAL DOMINGUES
Rua Ambiré Cavalcanti, 95 – Rio Comprido
Tel: 2502.2220 / 2504.4245
Sra. Edna - Tel. 8564.2213
Diretora do CRAS Adalberto Ismael de Souza
QUADRA DO GRES MANGUEIRA
Rua Visconde de Niterói, 1072
Cláudia Castro - Tel. 8909.1427
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL MARIA LINA
Rua São Salvador, 56 – Laranjeiras
Atendimentos: 300 pessoas
Tel: 2556.6797 / 2205.4196
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL ARLINDO RODRUGUES
Rua Desembargador Isidro, 48 – Tijuca
Atendimentos: 700 pessoas
Tel: 2268.7115
CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL RINALDO DE LAMARE
Avenida Niemeyer, 776 – São Conrado
Tel: 3111.1082 / 3111.1085
Conceição de Maria Raposo Monteiro - Tel. 8909.1429
REGIÃO ADMINISTRATIVA JACAREZINHO
Praça da Concórdia
QUADRA ESCOLA DE SAMBA JACAREZINHO
Avenida Dom Helder Câmara em frente ao nº 2066
Atendimentos: 482 pessoas do Jacarezinho, 30 famílias do Morro do Urubu (Piedade), 40 famílias da Vila União (Manguinhos), 40 famílias da Vila Maracá (Tomáz Coelho)
Quézia Betânia Maria Santos - Tel. 8909.1464
4ª COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Rua da Regeneração 654 – Bonsucesso
Tel: 2280.3173 / 2573.1697
CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL ANILVA DUTRA MENDES
Posto de Saúde Nagib Farah – Rua Antônio Albuquerque s/nº – Jardim América
Tel: 2471.0419
Cristiane Silva Alves - Tel. 8909.1430
5ª COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
RUA CAPITÃO ALIATAR MARTINS, 211
Tel: 2450.3644 / 2489.8894
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PROFESSORA MÁRCIA LOPES
RUA CARVALHO DE SOUZA, 274 – MADUREIRA
Tel: 2450.3644
Rita Maria de Castro Maia - Tel. 8909.1466
6ª COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (Subprefeitura da Zona Norte)
Rua Luiz Coutinho Cavalcanti, 576 - Guadalupe
Tel: 2452.0109 / 3340.6425
COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL FRANCISCO SALES MESQUITA (RA da PAVUNA)
Rua Sargento de Milícias s/nº – Pavuna – ao lado da Delegacia
Tel: 3208.0693
Nádia Caetano - Tel. 8909.1460
7ª COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Estrada do Guerenguê, 1630 – Curicica
Tel: 2427.2651 / 2445.2092
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DANIELA PERES
Rua Albano, 313 – Praça Seca
Tel: 2273.2360 / 2502.3532
Daniele Torres Mota - Tel. 8909.1431
CREAS ADAILZA SPOSATI
Diretora: Cláudia Cilene
Rua Professor Carlos Venceslau, 211 – Realengo
Tel: 3331.1367
CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL HELONEIDA STUDART
Rua Rangel Pestana, 510 – Bangu
Tel: 3469.1862
Adriana Fernandes Gonçalves - Tel. 8909.1418
9ª COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Rua José Euzébio s/nº – antiga Rua do Rádio – Campo Grande
Tel: 2415.0542 / 3394.1049
CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL CECÍLIA MEIRELES
Diretor: Devanir – Tel: 9461.2856 e Ângela – Tel. 8684.8444
Rua Olinda Elis, 470 – Rampa 4 – 3º andar – Campo Grande
Tel: 3403.5963
Ana Cláudia Peixoto - Tel. 8909.1420
10ª COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Avenida Brasil s/nº – Santa Cruz (esquina com Av. Padre Guilherme Decaminada)
Tel: 3395.4410 / 3395.4380
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PADRE GUILHERME DECAMINADA
Rua Lopes Moura, 46 – Santa Cruz
Tel: 3392.7438
PERMANECEM OS SEGUINTES LOCAIS
CENTRO ADMINISTRATIVO SÃO SEBATIÃO – CASS
Coordenadora: Maria Cecília – Tel. 8909.1454
Rua Afonso Cavalcanti, 455 – Térreo (Posto Diretoria Patrimônio do PREVIRIO)
CRUZ VERMELHA
Praça da Cruz Vermelha s/nº – Centro
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