sexta-feira, 28 de maio de 2010

Editoria Caleidoscópio Baiano

O AMOR FALA TODAS AS LÍNGUAS

Claudia Correia*


O Conselho Federal de Serviço Social – CFESS lançou em 2006, uma campanha em defesa da liberdade de orientação sexual. Lembro que o belo cartaz, de fundo vermelho, trazia fotos de casais homo e hetero afetivos. O slogan era “O amor fala todas as línguas”.

Aqui na Bahia o lançamento desta campanha mobilizou, num ato político, entidades de direitos humanos e representantes do movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais – LGBT e denunciou o preconceito e a homofobia como crimes. Esta articulação foi uma ótima oportunidade para o Cress-Bahia estreitar nossos laços de aliança política com este importante movimento social.

Já na década de 80, o Grupo Gay da Bahia-GGB, era um aliado essencial nas lutas políticas de entidades aqui em Salvador, no combate à AIDS e no trabalho socioeducativo em escolas e associações de moradores. Na época, eu militava no movimento indigenista e o GGB estava sempre presente nas nossas manifestações em repúdio ao genocídio e a violação dos direitos das 12 comunidades indígenas do estado. Até hoje a entidade se mantém firme na defesa dos direitos humanos e constrói um trabalho sério.

Este mês, o CFESS e a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS divulgaram cartas de repúdio à Faculdade de Minas – FAMINAS em Muriaé, Minas Gerais, por ter proibido a veiculação de um cartaz da 7ª Semana Acadêmica de Serviço Social que continha uma fotografia de um casal homoafetivo se beijando. A empresa Lael Varella Educação e Cultura Ltda, mantenedora da FAMINAS alegou que a imagem deporia contra a instituição e sugeriu algo “menos ofensivo à família”.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Editoria O Efeito Quixote

A culpa é nossa... (Ou a “Reinvenção do Brasil”)



Leandro Rocha*


Quinhentos e dez anos se passaram e a muita coisa aconteceu em nossa gloriosa “terra brasilis”. Segundo nossos representantes, os responsáveis por todos os males ocorridos desde então somos nós: o povo brasileiro.

Será que essa afirmativa procede? Se sim, em que aspectos somos culpados realmente? E, se é possível, como redimir essa culpa?

Questões difíceis...

Refletir sobre a culpa da população brasileira é, antes de tudo resgatar a história desse povo desde sua origem e, mais ainda, ir além da história tradicionalmente ensinada sob a ótica do vencedor, do colonizador, do detentor do direito à expressão.

Refletir sobre a culpa de um povo requer a disposição de colocá-lo como sujeito de sua história, porém não cair na “armadilha” de considerá-lo o único fator que a define e constitui como tal.

Nos livros de história com viés menos crítico, encontramos a descrição dos povos pré-americanos como primitivos que entregaram seus territórios de “bandeja” e que sofreram depois o processo civilizatório de seus benfeitores colonizadores (a catequização, a substituição de sua língua e costumes pelos trazidos de além mar, dentre outras atrocidades).

Com estas alegações, se justifica todo o massacre físico e cultural empreendido contra os indígenas residentes em todo o território pré-americano. Mais ainda, usando esta visão “evolucionista” também se considera que os poucos sobreviventes ao “massacre civilizatório” devam também se tornar menos “primitivos”, abraçando plenamente nossos hábitos e costumes. Também justifica a negação de terras a estas pessoas, uma vez que seus antepassados as “cederam” de bom grado, em troca de bugingangas diversas e da possibilidade de evolução cultural...

E menos não foi destinado aos negros trazidos à força da África com o intuito de servir de mão de obra escrava na época colonial. A eles também foi destinado seu quinhão de culpa na trajetória histórica de nossa sociedade...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Estranha Semelhança com a Utopia

Pela memória e pela vida


Jefferson Ruiz*


Fernanda Montenegro

A Ordem dos Advogados do Brasil (RJ) lançou, recentemente, a campanha “Pela memória e pela vida”. Com seis atores consagrados representando vítimas da ditadura brasileira e solicitando providências, a campanha se situa na contramão da afirmação comum de que “brasileiro não tem memória”.
Flávia Piovesan e Hélio Bicudo apontam a importância do direito à memória:

“O direito à verdade assegura o direito à construção da identidade, da história e da memória coletiva. Serve a um duplo propósito: proteger o direito à memória das vítimas e confiar às gerações futuras a responsabilidade de prevenir a repetição de tais práticas”.


José Mayer

O Estado brasileiro está sendo julgado neste mês de maio pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), órgão do sistema interamericano de proteção a estes direitos, pela falta de providências em relação aos desaparecidos da Guerrilha do Araguaia. O Tribunal está instalado em San Jose, capital da Costa Rica, na América Central.

A denúncia a estes órgãos internacionais é recurso ainda pouco conhecido por trabalhadores e movimentos sociais brasileiros. Ele pode ser utilizado sempre que um determinado direito é recorrentemente desconsiderado pelas ações estatais ao longo de determinado período, e desde que tenha havido tentativas nacionais de denúncia e resolução da demanda por parte dos que tiveram seus direitos aviltados. Havendo condenação, são previstas sanções e/ou recomendações para o país e possíveis indenizações a eventuais vítimas. Recentemente o Estado brasileiro já se viu constrangido a explicar a pavorosa situação de presídios no Espírito Santo. O Conselho de Direitos Humanos do Espírito Santo, presidido pelo advogado Bruno Souza (assessor jurídico do CRESS-ES), integrou a delegação brasileira que denunciou, em Genebra (Suíça), tal situação à ONU.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Editoria Caleidoscóipio Baiano

Do Meb à Web: a rádio na educação



Claudia Correia*



Este título é o do livro que será lançado na Escola de Teatro da UFBa, em Salvador, no próximo dia 1º de junho, organizado por Sandra Tosta (PUC-MG) e Nelson Pretto(UFBa).

Fiquei encantada com a iniciativa. Trata-se de um panorama do uso do rádio na educação em diversos países, feito por pesquisadores da Bahia, São Paulo e Rio, apoiados pelo Programa de Bolsas de Iniciação Científica (Fapesb e CNPq). O grupo congregou pesquisas de estudantes e professores de graduação, mestrado e doutorado que pensam o rádio de uma maneira mais ampla, valorizando o seu histórico papel na formação cultural brasileira.

Como fruto desses projetos na Bahia, contamos hoje com a Rádio Faced Web e a Rádio Ciberparque Anísio Teixeira, mantidos pela Faculdade de Educação da UFBa, além da Rádio Teatro Web, voltada para a radiodramaturgia, produzida pelo talentoso ator baiano Gideon Rosa.

Nelson Pretto lembra que a idéia do livro surgiu exatamente para resgatar a importante função social do rádio e valorizar o seu papel no mundo da cibercultura. É ele que nos faz viajar nas ondas deste veículo tão próximo de nosso cotidiano:

“O rádio está presente na vida dos brasileiros de forma intensa. São mais de 90% dos domicílios com rádio. Estes aparelhinhos encantam a todos, inclusive ao dramaturgo alemão Bertold Brecht que, na década de 20, já acreditava que se em cada residência existisse um aparelho de rádio capaz de enviar e receber mensagens, estariam dadas as condições para se instaurar uma esfera pública cidadã, sustentada pela infraestrutura técnica.”

O potencial do rádio é de fato enorme. Com a internet muitas rádios passaram a transmitir pela rede. Alguns grupos formaram suas webrádios, ampliando muito as possibilidades de uso particularmente para a educação e a cultura.

Sobre o jogo de palavras do título do livro, Preto explica:

“Na década de 60, antes do golpe militar,diversas organizações e governos atuavam para combater o analfabetismo que até hoje nos deixa perplexos pelos seus números assustadores. Em Pernambuco, governo por Miguel Arraes(1960-1964) começou um intenso movimento de educação que, nas palavras de José Marques de Melo, se constituiu numa revolução popular, usando a mídia como arma, tendo por alvo a escola e valendo-se da cultura popular como projétil. Tal experiência transcorreu de forma paralela e sintonizada com o Movimento de Educação de Base(MEB), baseado na obra de Paulo Freire.

domingo, 23 de maio de 2010

Editoria Web-Tecno

Trópico – ideias de Norte e Sul


Uma de nossas seguidoras e interlocutoras, Jane Santos, enviou para nós do blog Mídia & Questão Social uma matéria « O controle da insegurança » da professora Paula Sibília (UFF), que vem a calhar com as nossas reflexões e preocupações acerca da cultura, educação e também, como bem mostram alguns artigos de Ana Lucia Vaz (EDITORIA JORNALISMO NA CORRENTEZA).

Além da matéria, tomamos contato com o site da revista on line Trópico – Ideias de Norte a Sul [www.uol.com.br/tropico], ligado ao UOL, que traz artigos variados e interessantes em particular sobre cultura, educação e arte, mas também sobre política, livros e debates e notícias sobre o audio-visual.

Estimulamos a visita ao site da revista e compartilhamos, desde já, com os nossos blog-leitores o texto que nos foi enviado.

Saudações coletivas,

Mione Sales & Nelma Espíndola*

Pelo Blog Mídia & Questão Social
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O controle da insegurança
Por Paula Sibilia


Implantação de câmeras de vigilância em colégios indica a obsolescência atual do sistema escola

Qual é o sentido do sistema escolar na sociedade contemporânea? Na tentativa de encontrar respostas para tamanha questão, ou para melhor formulá-la, proponho um breve passeio por certas novidades que estão afetando o âmbito educacional e que constituem sintomas de uma metamorfose bem contemporânea.

"O desinteresse é o principal motivo do abandono das aulas por parte dos jovens de 15 a 17 anos", concluiu um estudo sobre a evasão escolar realizado pela Fundação Getulio Vargas. "O resultado mostra que manter o jovem na escola não é apenas uma questão econômica", explicou o coordenador do trabalho. "É preciso criar e atender a demanda por educação", acrescentou, recorrendo ao léxico empresarial que impregna tudo nos dias de hoje: "É preciso garantir a atratividade da escola".

Depoimentos como esses são divulgados quase diariamente na imprensa, temperados com cifras impressionantes sobre o grau de analfabetismo e o "fracasso escolar" de crianças e jovens.

Além de tratar a educação como um produto pouco atraente destinado a um consumidor disperso, seduzido pela variada oferta do mercado do entretenimento, que concorre com sucesso para conquistar sua atenção, os dados sugerem que todo o instrumental escolar se encontra em decadência. Não só porque perdeu eficácia no cumprimento de suas metas mais elementares, mas também porque freqüentar a escola deixou de ter sentido para sua clientela.
O regime escolar foi inventado numa confluência de tempo e espaço bem concreta, com o objetivo de responder a certas demandas específicas de um determinado projeto histórico: o capitalismo industrial que sustentou a era moderna. Uma sociedade que se pensou a si mesma como igualitária, fraterna e democrática; e, por conseguinte, assumiu a responsabilidade de educar todos os seus cidadãos para que estivessem à altura de tão magno projeto.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Editoria Caleidoscópio Baiano

Debates marcam o Dia do Assistente Social na Bahia


Claudia Correia*


Fortalecer o projeto ético-político-profissional, contribuir para ampliar os direitos sociais, combater todas as formas de preconceito e lutar pela inserção do assistente social na Política Pública de educação. Essas foram as palavras de ordem que marcaram as comemorações do 15 de maio- Dia do Assistente Social em Salvador.

Muitas atividades foram programadas até o final do mês e a participação de estudantes e profissionais, inclusive do interior do estado, é significativa este ano.

Como no resto do país, na Bahia assistimos uma “explosão” de novas Faculdades e pulamos de um para onze cursos de Serviço Social num espaço de 7 anos. A pioneira Escola de Serviço Social da Universidade Católica do Salvador- ESSUCSal completa 66 anos. Hoje temos ainda duas públicas (UFBA e Universidade Federal do Recôncavo) e oito privadas, além de uns quatros cursos na modalidade ensino à distância - Ead.

Os efeitos desse processo são : precarização dos vínculos empregatícios dos professores, escassez de estágio e a conseqüente disputa/rivalidade entre os estudantes, pouco investimento em pesquisa/extensão e baixa qualidade de alguns projetos pedagógicos.

Um panorama geral do que rolou por aqui nesta semana:

Participei no dia 08, do Seminário da Campanha “Serviço Social nas escolas já” promovido pelo vereador Orlando Palhinha(PSB) no Centro de Cultura da Câmara. O evento reuniu 550 pessoas. Alguns diretores de escolas públicas deram depoimentos sobre a complexidade da questão social expressa no contexto escolar e a importância de incluir o assistente social na equipe interdisciplinar. O vereador é autor de dois projetos de indicação aos governos municipal e estadual para a criação do “Serviço Social escolar” e deverá entregar um abaixo assinado ao governador e ao prefeito em apoio às propostas. Tramita na Assembléia Legislativa, desde 2003, um projeto de lei do deputado Javier Alfaya(PCdoB) sobre a mesma matéria. Fiquei muito bem impressionada com o relato da experiência da colega Luciene Santos que atua há oito anos na Escola Parque, uma escola modelo de há de 50 anos, criada pelo conceituado educador Anísio Teixeira.

Campanha pela inclusão do Serviço Social na Educação ganha força na Bahia

sábado, 15 de maio de 2010

Editoria Equipe Mídia e Questão Social


Para desmistificar várias interpretações distorcidas ou pouco precisas sobre “quem é?” e “o que faz o assistente social?”, reproduzimos abaixo algumas campanhas veiculadas pelos Conselhos Federal e Regionais de Serviço Social.

Começamos com a do CRESS-RJ que responde a essas perguntas. Para ler e ver mais de perto, basta clicar em cima da imagem.

Bom passeio por essa pequena história do Serviço Social em imagens, folders e cartazes!!


Equipe do Blog Mídia e Questão Social

Folder CRESS-RJ
    

Cartaz - Comemoração ao Dia do/a Assistente Social – 2010.
Tema: “Trabalho com Direitos, pelo fim da desigualdade”

                                         Arte: Rafael Werkema/CFESS


Lutar por Direitos, romper com desigualdades
Campanha Gestão CFESS/CRESS 2008/2011


Cartaz - Dia do/a Assistente Social – 2009
Tema: Socializar riqueza para romper desigualdades


Conheça um pouco do Código de Ética e da profissão

terça-feira, 11 de maio de 2010

Editoria Equipe do Blog Mídia & Questão Social




Reprodução: Google

Queridos blog-amigos-leitores,


Estamos comemorando a marca de 10 mil acessos em poucos meses de existência. Isso é muito legal. Poderia ser apenas um número, pouco significativo quando não trabalhamos na lógica do mercado, onde o número de receptores determina o preço do espaço publicitário.

Mas estamos comemorando muito! Pelo que este número nos mostra sobre a quantidade de gente, por aí, compartilhando conosco o prazer de criar este espaço que tem a beleza das coisas difíceis de definir. Então, melhor deixar falar os poetas:

"Para que a gente escreve, se não para juntar nossos pedacinhos? Desde que entramos na escola ou na igreja, a educação nos esquarteja: nos ensina a divorciar a alma do corpo e a razão da emoção.

Sábios doutores de Ética e Moral serão os pescadores das costas comlombianas, que inventaram a palavra sentipensador para definir a linguagem que diz a verdade."

(Celebração de bodas da razão com o coração, Eduardo Galeano, "O Livro dos Abraços")

O nosso tesão de fazer um pouco a cada dia este blog está na oportunidade de aprender a “sentipensar” com a liberdade possível apenas nos grupos especiais, como esta centopeia, movida por muitas ideias bacanas que jamais atropelam os afetos. Valeu, galera!!!

Um forte abraço,


Equipe do blog Mídia & Questão Social.
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                                   Coletivo Centopeia

terça-feira, 4 de maio de 2010

Editoria Estranha Semelhança com a Utopia

Criação: Jefferson Ruiz






LILÁS QUE TE QUERO LILÁS!


Crônica/poema
MIONE SALES*


Sobre um fundo vermelho

a linha e a agulha teceram desenhos

para um grande « patchwork » feminino:

a Marcha Internacional das Mulheres.

Em solo campineiro,

milhares de pés pisaram simbolicamente novos caminhos,

Como a perguntar :

«- Pernas para que te quero ? »

“ - Para me erguer, andar e correr mundo,

Experimentando a liberdade espelhada em milhares de sorrisos !»



Mosaico de gostos e de rostos femininos,

Do Oiapoque ao Chuí.

Militantes, estudantes, camponesas,

Donas de casa, mães, jovens, amigas,

Namoradas, professoras,

Operárias, moderninhas,

Hippies, intelectuais e trabalhadoras.

Todas a carregarem o seu fardo pessoal,

seus brincos, chapéus, lenços, cocares e

também suas bandeiras, assim como a esperança coletiva.



Novas gerações também deram o ar da graça

E fizeram a marcha mais alegre e divertida.

Crianças no ventre, no colo ou ao lado.

Meninas desde cedo aprendendo como “ser e fazer diferente”,

Como se insurgir ou como dar voz à revolta,

de forma terna e firme.



A diversidade de cores, de classe social ou de filiações políticas e sindicais não

impediu a « chama lilás » daquela grande marcha feminina,

ladeando ruas e caminhos,

qual uma grande centopeia violeta…

Como as mil patas do pequeno inseto,

milhares de pernas femininas guerreiras.

Milhares de braços

a saudarem e a dizerem adeus.

Mãos a tocarem tambor,

A pintarem o sete,

A dividirem o pão.

Em momentos de descontração, reunião e repouso.

Ao ar livre ou em tendas,

Qual um grande circo de belezas multicores!



Com a utopia tatuada no peito,

Mulheres brasileiras cantaram e marcharam

Por dez dias.



Dizendo SIM à vida, à liberdade, aos direitos, à fraternidade e

a essa grande corrente feminina libertária internacional.



E dizendo NÃO a tudo e a todos que diminuem, impedem ou dificultam que esse

tão belo quanto diverso contingente feminino de um país -

inscrito em corpos de mulheres adultas ou meninas,

idosas ou adolescentes, citadinas ou camponesas,

brancas, amarelas, índias ou negras -

seja menos inteiro em sua singularidade e diferença.

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Matéria a seis mãos: Jefferson Ruiz, Nelma Espíndola e Mione Sales, todos da equipe do Blog Mídia& Questão Social.
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Nossos Agradecimentos:

Agradecemos à assistente social Tatiana Raulino, de Fortaleza, pela gentileza em nos enviar o link do vídeo acima exibido, registro de um acontecimento histórico mundial. Declaramos nosso prazer em contribuir com as várias formas de divulgação da Marcha.