NAS RUAS, O EXÍLIO DOS INCONSCIENTES:
Será possível "forçar portas, inventar saídas"?!
Museu do Insconciente: Obra de Davi Pereira da Silva
Sem título - Outubro 2000 Óleo sobre eucatex 55 x 71 cm
"O osso da fala dos loucos têm lírios"
Manoel de Barros
Nelma Espíndola*
O seu codinome era Coronel, seguido da alcunha de "Fura Poço". A imagem desse homem com quem convivi num certo período de minha adolescência me veio à mente. As lembranças me chegaram, num misto de saudade, ponteada de tristeza e enternecimento.
Um velho negro, andarilho das ruas de meu bairro àquela época. Um ser
social simbólico, que fazia dos seus delírios uma afirmação de existência.
Vivia a sua história personificada de “coronel”, cujo uniforme militar, se
compunha de um casaco azul, calça comprida, botas e um quepe, ganho de alguém
que alimentava o seu devaneio. Nada simbolizava um uniforme autêntico. O
visível em suas vestimentas era só o desgaste feito em cada peça, com o
tempo. No peito de seu casaco, muitas
fitas amarradas com medalhas e latas penduradas. Nunca vi nenhum familiar dele.
Sua casa por vezes era nas calçadas ou na praça.
Hoje, percebo, que de fato, eu, meus amigos e todos os que o ajudavam, de
algum modo, se constituíam em membros de sua família, mesmo que para ele e para
nós, naquele dado momento essa representação social nunca tenha se clarificado.
Talvez esse sentimento seja a
manifestação da impotência e ignorância, repensados hoje. Esse resgate de culpa,
consequência da omissão na luta concreta de se fazer valer os seus direitos e a
proteção social, que lhe garantissem o atendimento digno e respeitoso à sua saúde
mental.
Muitas vezes, a sua prosa se
transformava em ações de revolta, violência e xingamentos, reações que eram
sempre respostas aos deboches de quem o chamava de "Fura Poço". Fora isso, trazia em seu olhar o traço lúdico
e inocente daqueles que vivem acima dos limites da razão. A imagem social por
ele incorporada não trazia nenhuma correspondência com a característica
ditatorial, dos que vestiam fardas naquela época de bocas amordaçadas pelo
silêncio.
Numa singular homenagem ao Coronel
e a tantos outros homens e mulheres em
situação de rua, cuja loucura tomou de assalto sua vidas, recomendo a leitura
da reportagem da Coluna Cultural do jornal Brasil de Fato, com o título O corpo louco à deriva, da autoria de Eduardo Sales de
Lima, publicada em 07 de janeiro de 2013.
Lima traz a experiência da pesquisadora e atriz Evinha Sampaio, graduada
em Ciências Sociais e Arte Dramática da USP. Em 2014, ela estará defendendo sua
tese de doutorado Dramaturgia de uma Nau
de Loucos: uma possibilidade cênica.
Essa trajetória de estudos e pesquisa teve início a partir do que ela
denomina de corpolouco; aquele que
vive nas ruas, porém, que se diferencia do corpo do catador de lixo, do
"crakeiro", do morador de rua por dependência do álcool ou de outras
drogas.
Evinha parece que incorpora um pensamento de Foucault que afirma:
"o discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os
sistemas de dominação, mas aquilo por que, pelo que se luta, o
poder do qual queremos nos apoderar".
sistemas de dominação, mas aquilo por que, pelo que se luta, o
poder do qual queremos nos apoderar".
Impactada pelos quadros psicóticos que assistiu nas ruas de São Paulo,
transformou sua reação de choque em ação, utilizando-se da arte através do “teatro-documentário”,
para readaptar em seu corpo os gestos dos doentes mentais com quem estabeleceu
vínculo. A partir dos textos que escreveram, ela montou apresentações nos Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS), escolas e organizações inseridas no contexto.
A pesquisadora, no decorrer de seus estudos e no contexto da loucura, critica
a atuação de alguns CAPs e o posicionamento perverso de algumas pessoas ditas
"normais", que descarregam suas frustrações e angústias sobre as
pessoas portadoras de transtornos mentais.
O Movimento Antimanicomial ganhou força no século passado, mais
precisamente na década de 70. Foi fundado com base nas experiências exitososas
de Franco Basaglia, desenvolvidas, nos anos 60, nos hospitais psiquiátricos de
Gorizia e Trieste, na Itália. Sua perspectiva foi nomeada de desinstitucionalização
da psiquiatria e do doente mental. Para Basaglia:
“O
hospício é construído para controlar e reprimir os trabalhadores
que perderam a capacidade de responder aos interesses
capitalistas de produção.”
No Brasil, um nome de grande expressão foi Nise da Silveira, que se dedicou
ao Centro Nacional de Psiquiatria, de 1946 a 1974, hoje Hospital Psiquiátrico
Pedro II, onde fundou e dirigiu a Seção Terapêutica Ocupacional e Reabilitação.
O acervo do Museu do
Inconsciente representa uma grande contribuição para o estudo do processo
psicótico.
Em 18 de maio de 1987, ocorreu o Encontro dos Trabalhadores de Saúde
Mental, em Bauru, no estado de São Paulo, que deu origem ao Dia Nacional do
Movimento Antimanicomial. No mesmo ano, no estado do Rio de Janeiro aconteceu a
I Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM), cujo lema era “Uma cidade sem
manicômios”.
O processo desse movimento deu origem à Reforma Psiquiátrica, definida
pela Lei nº 10.216 de 2001 (Lei Paulo Delgado), que cria os Núcleos de Atenção
Psiquiátrica (NAPs) e os Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS). Embora o
Movimento Antimanicomial caminhe a passos tímidos no Brasil, por uma série de
fatores contextuais, a iniciativa de alguns profissionais de Saúde Mental se
fortalece com base nos resultados exitosos dos atendimentos psicossociais
realizados nos CAPs, onde o norte é o resgate da saúde mental de seus usuários,
sua reinserção e inclusão social, a retificação de seus direitos sociais, a
participação da família e da comunidade local no atendimento. Um exemplo que
gosto de dar é o do CAPS de Currais Novos / RGN, que tive o prazer de conhecer através da
assistente social Paula Érika. O comprometimento da Equipe Multiprofissional
para com os usuários e suas famílias é exemplar.
Não posso deixar de mencionar outro pesquisador, Marco Duarte, professor
da Faculdade de Serviço Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - FSSO/UERJ,
que coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas e Extensão em
Saúde Mental e Atenção Psicossocial (NAPS/UERJ). O NEPS/FASSO/UERJ é
composto de um grupo interdisciplinar, que reúne estudantes de graduação e
pós-graduação, estagiários, professores, pesquisadores, profissionais do
referido campo, militantes usuários, famílias e técnicos da luta
antimanicomial. Todos envolvidos em problematizar as questões cotidianas
existentes do cuidado nos serviços de saúde mental e atenção psicossocial
prestada aos usuários da nova política pública de saúde mental, na perspectiva
critica da reforma psiquiátrica e antimanicomial.
Fica então o convite para que mergulhem seus olhos, sensibilidade e
curiosidade político-intelectual nessa nau e nesse mar onde navegam os corpos
loucos, visto pelo prisma crítico e jornalístico de Eduardo de Lima e artístico
de Evinha Sampaio. Bom mergulho!
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* Nelma Espíndola – é
assistente social, webmaster do Blog Mídia e Questão Social, atua como assessora da Presidência do PREVINIL /
ANEPREM.
O corpolouco à deriva
Pesquisadora e
atriz conta das inspirações e dos desafios de encenar a vida de doentes mentais
que estão em situação de rua
07/01/2013
Eduardo
Sales de Lima,
da
Reportagem
A pesquisadora e atriz Evinha Sampaio em cena do espetáculo
Dramaturgia de uma Nau de Loucos: uma possibilidade cênica –
Fotos: Miguel Murrua
Atriz há quase
quarenta anos, Evinha Sampaio nunca se dedicou a carreira comercial. Graduada em Ciências Sociais e ormada pela Escola de Arte Dramática da
USP (EAD), em 2014 ela vai
defender sua tese de doutorado Dramaturgia de uma
Nau de Loucos: uma possibilidade cênica. Basicamente, o projeto abrange a teoria e na
prática (por meio de apresentações cênicas) os “loucos que estão em nossa porta, na nossa calçada, nos nossos canteiros, no asfalto”, e que estão
à deriva. As encenações ocorrem no formato de teatro documentário em escolas,
Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), e organizações inseridas no contexto.
Ao decorrer de
seus estudos e no seu contato com esse mundo, Evinha critica a atuação de alguns
CAPs, e das pessoas ditas normais que, muitas vezes, descarregam nos doentes
mentais suas frustrações e angústias.
Brasil
de Fato – O que é seu projeto?
Evinha Sampaio –
Tudo começou quando eu percebi um outro corpo morando nas ruas de São Paulo. Eu
identifiquei que não era o corpo do catador de lixo, não era o “crackeiro”, não
era o morador de rua, não era o bêbado. Assisti a alguns surtos psicóticos.
Fiquei chocada com as cenas que vi e que me deprimiam. Eu não sabia o que e
como fazer, como ajudar; brasileiros iguais a mim numa situação dessas. Eu não
faço nada e fico nessa de reclamar, de ficar chocada? E daí?
Mas sobre o que
é exatamente seu projeto de pesquisa para o doutorado? Eu gostaria de fazer um projeto em
que eu partisse do movimento do corpolouco. É o corpo do doente mental que vive na cidade.
O nome do meu projeto é Dramaturgia de uma Nau de Loucos: uma possibilidade cênica.
Fiz uma pesquisa teórica, li o História da Loucura, do Michel Foucalt. E
neste livro ele narra toda a história da loucura, desde o século 11. Ele conta
que, na Idade Média, as cidades faziam uma varredura, uma limpeza; pegavam
todos aqueles que eram considerados loucos, os colocavam num navio e lançavam
esse navio em alto-mar, a deriva.
O resultado de
minha pesquisa teórica chama-se Nau do Asfalto porque tem a ver com essa
nau que ficava em
alto-mar. Hoje, esses loucos estão em nossa porta, na nossa calçada, nos nossos canteiros, no
asfalto, e à deriva também.
A professora
Helena Katz, da PUC, minha co-orientadora e crítica de dança, ao lado da Cristine Greiner, criou
uma teoria chamada teoria Corpo-Mídia, que fundamenta essa pesquisa corporal que fiz. A
teoria se fundamenta na neurociência, na semiologia e no darwinismo. Ou seja,
diz que qualquer corpo está falando de si mesmo, qualquer corpo está em
processo permanente de atualização de
informações. Por exemplo, eu observei o corpolouco na rua, ele modificou o meu corpo, ele me
atualizou, porque a percepção daquele corpo me transformou. Enquanto que eu transformei
aquele corpo e aquele ambiente também. É uma relação de temperatura, de contato com o chão, de
olhares; é uma troca de informações permanente e ininterrupta. Mesmo depois que você morre,
seu corpo transforma. A parte corporal eu fundamento nessa teoria. A parte cênica do
trabalho, eu me baseei principalmente na tese de livre-docência do meu
orientador, Armando Sérgio
da Silva, que é Interpretação: Uma oficina da essência. Ele fala de
anteparos, da construção dos signos e da impressão digital do ator. Eu uso tudo
isso quando estou na cena. Observei o
movimento do corpolouco, transformei esse movimento no meu corpo, levei para a cena. Levei
objetos cênicos que eu vi na rua como plástico, mala velha, papelão, restos de materiais que
posso reutilizar, cabo de vassoura. Um monte de coisas que eu chamo de anteparos,
elementos que eu troco em cena e me comunico com eles. Esses instrumentos me trazem
sensações, me obrigam a fazer certos gestos, que adaptei daquele movimento do
corpo que eu vi na rua
e com isso fui construindo o meu trabalho.
Essa
exclusão é inerente à parte dos princípios de nossa sociedade contemporânea. Como
você trata essa relação das pessoas ditas normais com esse outro,
no caso, os doentes
mentais na rua?
Elas [pessoas
normais] agridem algo que está fora e ao mesmo tempo dentro delas: o “outro”.
Depois desses navios vieram os manicômios, onde isolavam essas pessoas. É um “alívio” não ver o problema porque está longe, preso, e raramente você vai visitar o manicômio. Há casos e casos. De fato, há pessoas que têm muita dificuldade de conviver socialmente, em que a intensidade da doença é muito grande. Eles têm que ter cuidados especiais e pessoas dedicadas a cuidar o dia inteiro deles, não tem como negar isso.
E como
você vê a proteção, a participação do Estado em relação a essas pessoas?
A Lei
Antimanicomial há mais de dez anos foi criada, há inúmeros movimentos, mas
poucas conquistas. Nos
Caps, dependendo do profissional, as coisas podem acontecer de um jeito ou de outro. Então, eu
vejo que há uma variação na qualidade do atendimento de um Caps para o outro. E isso
não é uma sensação. São depoimentos que tenho tido de alguns usuários.
Objetivo do trabalho é levar o debate às pessoas - Foto: Miguel Murrua
A Shalla
Monteiro conseguiu retirar o Raimundo de lá e levar para o Caps Itaim. Mas por que só agora isso
aconteceu? Depois de 10 anos? O Caps não atua como deveria. Teria que abordar,tentar
convencer, quebrar a resistência. Ele está reaprendendo a utilizar o banheiro e
todos os modos de higiene
pessoal, com todos os dentes a serem tratados. Felizmente, até agora, ele não teve
momentos de depressão e continua escrevendo muito. Já houve um reencontro com a família. Estão
providenciando documentos para ele. É como se você pegasse uma criança nesse momento, porque
ele estava abandonado. Imagina quantos casos semelhantes não temos por aí.
Quanto à
sua peça, parece não ser a busca por um “final feliz”.
O trabalho que
estou fazendo é um teatro documentário. Eu não estou interpretando o louco. Eu não estou
criando uma personagem como propõe Stanislavisk. O teatro documentário coloca a coisa como ela
é. Os textos do Raimundo estão do jeito que ele fala, sem vírgula a mais ou a menos. E eu digo
ao público que o texto dele e da Luciana (outra moradora de rua) são textos de doentes
mentais.
Eu não imito o
movimento que observei. Ele foi adaptado no meu corpo. Ele é transformado cada vez
que eu mostro. Eu apenas pego aquele texto, me relaciono com aqueles anteparos
que eu trago, que são vários, e coloco esses movimentos. Isso tudo cria uma
dramaturgia cênica, uma história está sendo contada ali. Só que não é uma
história com começo meio e fim. E para agente é difícil aceitar e compreender
isso, mas são assim. Não existe essa coisa de final feliz. Muito pelo contrário,
porque quando termina eu faço a abertura do debate. Ou seja, há essa diferença: eu
mostro, eu não interpreto.
Não se
trata de uma interpretação porque a personagem não é fictícia?
É um
documentário, só que teatral. No vídeo, alguém filma as pessoas reais, com
depoimentos. E é claro que ele vai editar isso. Eu também faço isso. Vou
colocar meu olhar sobre o que eu vi na rua. Mas enquanto texto escrito falado
por eles não estou editando. E eu não estou imitando eles, mas readaptando os
gestos deles no meu corpo. Eu também não estou procurando saber da vida do
Raimundo, da Luciana, eu não criei a personagem para a interpretação cênica. Eu
não fiz esse trabalho enquanto atriz. Mas a percepção é de quem está
assistindo.
Fiz essa
pergunta do “final feliz” porque a impressão é que a “cura” dos doentes mentais
parece se inserir num processo.
É uma doença que
a pessoa tem que conviver a vida toda. Mas tem que ter os cuidados. Tomaros remédios,
continuar com atividade social, com o atendimento psicossocial. Daí a
importância dos Caps.
Existe
uma similaridade nas trajetórias dessas pessoas doentes mentais que vivem nas ruas?
Sobretudo no que se refere ao processo de rompimento com suas famílias?
Eu posso te
dizer que cada um tem sua história. Não dá para dizer que existe um motivo dominante para
que se chegue a loucura. Pode ser um amor perdido, maus-tratos pelos pais, por alguém
da família. Há pessoas que já podem ter uma pré-disposição genética. As drogas
também levam à loucura. Cada um tem sua história.
Qual a
sua expectativa em relação a este trabalho?
Não tenho essa
ambição de sucesso. Não estou nem aí para o mercado. Mas tenho objetivos em relação ao
trabalho que é levar o debate às pessoas e que ele sirva para mudar algo dentro
de uim e dentro das
pessoas que vão assistir. Que aprendam a lidar com esse preconceito que eu, como indivíduo,
não nego que tenho, o de chegar perto, de conhecer. Mas agora eu já dei alguns passos
em relação a esse preconceito dentro de mim. Eu me aproximei mais dessas pessoas,
troco e-mails com eles. Não tem como negar que eles têm um jeito
diferente do nosso, agora você tem que saber lidar com isso.
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Mídias:
- Jornal Brasil de Fato -
- Memória da Loucura - http://www.ccms.saude.gov.br/memoria%20da%20loucura/Mostra/apresenta.html
- Revista Psiquê – Ciência e Vida – Edição
38 – 2009 – Atualidades - http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/38/artigo128063-1.asp
- Rede Globo - Globo Ciência -
10-03-2012 - Museu de Imagens do Inconsciente expõe obras de artistas
há 60 anos ...
http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2012/03/museu-de-imagens-do-inconsicente-expoe-obras-de-artistas-ha-60-anos.html
Vídeos:
- Vamos ao museu? - Museu de Imagens do Inconsciente - Produção TV Brasil - 02-05-2012 -
http://www.youtube.com/watch?v=fNezZ92yQ_w
- CAPS Currais Novos -
- Psifolia 2011 -
Livros:
- A História da Loucura – Michel
Foucault, Editora Perspectiva;
- Instituição Negada – Franco
Basaglia, Editora Graal;
- Loucos pela rua escolha ou
contigencia? um estudo das ciência s sociais e psicanálise – Maria Mercedes Merry Brito, Editora CRV, Edição 2012;
- O louco, a rua, a comunidade - as relações da
cidade com a loucura em situação de rua - Autora Angela Maria Pagot - Editora
Fiocruz (loucura e civilização)
Legislação:
- Lei 10.216, de 06 de abril de 2001 – Lei Paulo Delgado; Reforma
Psiquiátrica;
- Lei 10.278, de 31 de julho de 2003 – Institui o auxílio-reabilitação
psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de
internações.
Música:
[“Balada do Louco”, com Ney Matogrosso]
[“Só louco”, de Dorival Caymi, com Gal Costa]
Nelma,
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns pela clareza e profundidade do seu texto. Principalmente pela precisão "cirúrgica" dos tópicos abordados em meio a vastidão do assunto. E, também, não poderia deixar de falar da emoção que senti pelo resgate da memória do nosso saudoso "coronel Fura Poço".
Um belo artigo!
Saulo Flaneto