América Latina
Pelas
veias abertas da literatura
« (…) a verdadeira coincidência da sociedade e do
ser humano requer
uma
visão trágica, quer dizer, uma visão de conflito e reconciliação,
oposta
à visão maniqueísta que regeu a história moderna,
visão
de pecado e extermínio ».
[Carlos
Fuentes]
Mione
Sales*
Pensei em homenagear os ASSISTENTES SOCIAIS (cujo mês comemorativo: maio, vem de
acabar agorinha) com algo diferente. Os diversos eventos pelo Brasil afora supriram meus
colegas com o melhor da teoria, da política e da questão social. Então,
insistir nesse viés seria, ao meu ver, um pouco como chover no molhado. A morte
do escritor mexicano Carlos Fuentes (1928-2012), falecido no dia 15 de maio,
forneceu-me uma comovida inspiração: por
que não reclamar o nosso pertencimento à América Latina e a essa condição de hermanos, embora sejamos o único país do
continente que fala o idioma português? A língua espanhola nos separa, mas quantas coisas nos
unem! Mário de Andrade evocou-as em grandes gritos no seu Macunaíma.
Sim, somos
loucos por ti, América Latina, apesar das guerras, da diferença de língua, de
sermos psicologicamente mais próximos da Flórida e de Miami do que da Venezuela.
Sim, fomos, sobretudo desde a ditadura militar, colonizados culturalmente pelos
que dominaram Cuba nos anos 50 e dela foram expulsos pela revolução em 1959.
Sim, nosso coração e sociedade de massa são paradoxalmente norte-americanos,
antes de serem latino-americanos. Sim, tentamos reverter o atraso de mais de
quinhentos anos, absorvendo, nas últimas décadas do século XX, ondas e mais ondas
de igrejas pentecostais, evangélicas e protestantes, como uma maneira de nos reformarmos. « O
Brasil ainda há de ter conserto! », pensam entusiasmados os que acreditam
no lema do American way of life: dividido
culturalmente entre vencedores e fracassados. O senso comum quer assim, tudo
indica, ficar ao lado dos vencedores, inspirados ora pela ética puritana,
calvinista e protestante ora pelo voluntarismo, combinado ao neopositivismo
travestido de auto-ajuda.
Não há, então, na nova ordem, lugar para conflitos nem contradições e
tampouco para sofredores, desempregados, degredados filhos de Eva, pobres e
latino-americanos? Mostra-se bem contraditório esse novo ethos
da salvação, para quem conclama com veemência o Cristo, aquele que teria se
batido corajosamente por todos estes. Certamente, seu discurso –
« Amai-vos uns aos outros ! » -, em tempos hiperindividualistas,
talvez seja agora considerado demodê. Não cabe no produtivista século XXI, que
exclui a fragilidade, a lentidão e a profundidade, em nome do côro dos
contentes : a geração prozac e ritalina. No atual sistema, ninguém pode titubear
nem falhar, corpos e mentes têm que estar sempre em plena forma, reformados, uniformizados.
Na contracorrente,
o Serviço Social, ou melhor, o trabajo social, vem por toda a América Latina, desde final
dos anos 60, apostando, nos de bajo,
isto é, na capacidade de fazer e de ser dos de baixo: camponeses e
trabalhadores. Temos investido num trabalho de educação política, participação
e luta por direitos. Brasileiros, somos caudatários todos de Cristóvão Colombo
continentalmente falando, sim, pois somos um país novo. Essa novidade nos liberta de arraigados dramas, costumes e
preconceitos do velho mundo: Europa, Ásia e África - embora solape também um
tanto de cidadania e de civilização. Trazemos a capacidade de desbravar, mais a
vontade de inovar sem medo, o que é uma virtude. Portamos, porém, igualmente em
nosso seio problemas atávicos, que remontam à Antiguidade, no que concerne às
relações de gênero, por exemplo. Somos assim muito velhos ainda quanto a certos
temas. Precisamos, especialmente nesse sentido, nos redescobrir. Precisamos nos
refundar. Precisamos ousar pensar e fazer diferente, sem trair a nossa cultura
e valores.
FOTO : Direito
achado na rua
A homenagem à
profissão e por extensão ao falecido escritor Carlos Fuentes dá-se aqui por
intermédio de um outro autor mexicano que ele admirava e eu também
particularmente. Refiro-me a Juan Rulfo (1917-1986), celebrizado por seu
romance Pedro Páramo (1955), que é,
de fato, uma obra prima da literatura em língua hispânica.
Uma dor assim pungente não há de ser
inutilmente
Li há algum
tempo um de seus contos « É que somos muito pobres » - publicado no
livro O planalto em chamas (El
lhano en llamas),
de 1953, conto que desde o primeiro momento me interpelou. Penso que se trata,
para o contexto brasileiro acima aludido, de um título deveras provocador, mas foi justamente sua alusão direta à
classe trabalhadora que suscitou a minha curiosidade em lê-lo. Queria ver que
tratamento o autor tinha dado para esse tema. Gostei, mas experimentei uma
sensação de excesso ou desacordo na relação título e texto. Um amigo e
interlocutor ontem mesmo me falava que algo parecido se passa com um dos livros
de Jean Genet, Nossa Senhora das Flores
[Notredame des Fleurs] - já devidamente anotado para ser
conferido.
O que acontece
com o conto de Rulfo « É que somos muito pobres », ao meu ver, é que,
em certa medida, título e texto ficaram aprisionados num tempo histórico,
embora tendo imortalizado o México: aquele da problemática da terra e da
revolução mexicana em suas diversas faces. Não obstante, esta tensão entre
literatura e história, entre relatos do passado e o presente dos leitores,
renova a sua função cultural, pelos ângulos da ética e da estética.
Sua circulação
na terra brasilis - terra atualmente sendo
disputada ideologicamente por apologetas e «vencedores » - torna-se, no
entanto, quase blasfematória, pois a força do texto incita, em quem o lê, no
mínimo uma sensibilidade para o realismo, em suas várias expressões literárias
latino-americanas. Por isso, hesitei, quanto a esse projeto de tradução e de
partilha, embora tivesse certeza de que esse conto merecia ser divulgado. Cheguei
mesmo a pensar em propor um outro título mais poético
(« Serpentina »), num esforço de atualizá-lo e resgatá-lo parcialmente
do pathos – referente à ênfase no drama
e na tragédia -, em que esteve mergulhada a América católica e a literatura do
então jovem autor Rulfo. No conto – um porta-retrato de uma família camponesa
mexicana -, por exemplo, o narrador é uma criança, o que adiciona mais um
elemento à auto-piedade de que o texto é imbuído e pode levar de roldão outros
aspectos ricos que ele comporta. No entanto, a argumentação que construí para
justificar a sua publicação convenceu-me do contrário: do papel importante,
ainda que paradoxal, do título original.
O
escritor mexicano Juan Rulfo
Quisemos por
meio dele aproximar o leitor contemporâneo das chagas da América Latina, mas
pelas vias fecundas da literatura, mostrando o que nos une e separa. Temos um
país em que muitos de seus habitantes se assemelham aos personagens do conto,
com suas potencialidades e dificuldades. Grandes contingentes, em nosso país,
ainda vivem, pelo menos na década de 50, do ponto de vista das necessidades necessárias e sociais, dos valores e da relação
pais-filhos, assim como de homens e mulheres. Ou seja, muitas famílias
brasileiras são ainda atravessadas pela rigidez e pelo moralismo, e não sabem
muito bem o que fazer com a juventude, enquanto outras perderam toda e qualquer
referência de limite, criando filhos, mas não os educando. Se falamos de
literatura, falamos de representações,
enquanto percepções de si e do outro, criações artísticas, mas que constituem,
de modo complexo e intermitente, ecos das relações intersubjetivas e sociais.
Edward Munch
A ideia não é
absolutamente julgar o texto de Rulfo, até porque podemos lê-lo, se quisermos,
pela chave da ironia, travestida de conformismo social camponês. Ou do
desespero irônico, segundo Le Clezio. O intuito é sobretudo mostrar que autores
como ele e William Faulkner, respectivamente da corrente do realismo fantástico
e poético, põem em evidência personagens femininos presos ao naturalismo e a
uma condição inexpugnável de vivência da sexualidade como fatalidade e
perdição. Não são exatamente eles que pensam assim. É a sociedade do seu tempo
e por que não dizer ainda da nossa, apesar de sua máscara de modernidade e
mundanidade. A opinião de Le Clezio acerca dos personagens femininos rulfianos,
contudo, é : « neste mundo violento, são elas que resistem aos
segredos das famílias, ao triunfo cruel dos homens, aos ciúmes, ao incesto, à
desonra. » (Prefácio de Le lhano en
flammes). No conto a seguir, fica a interrogação: mais vale uma vida de
labuta, opaca, conformista e de sacrifícios ou a liberdade dos atos e do próprio corpo? Tudo indica que a liberdade pode ter um gosto
amargo e um custo para os seus, como parte de um dilema fáustico. A ética, entretanto,
parece fazer parte tanto do enigma quanto de sua solução, em que um final feliz
torna-se secundário.
No Brasil, a
recente Marcha
das Vadias ousou assumir justamente o estigma e resignificá-lo: « se
uma de nós é chamada de vadia, somos todas vadias ». A liberdade
requer, portanto, ainda longas caminhadas pela noite, de forma a banir os
pesadelos que cercam o desejo e a iluminar a necessidade de emancipação de
homens e mulheres brasileiros, mexicanos, venezuelanos, ou seja,
latino-americanos. Com vocês, então, Juan Rulfo !
::::::::::::::::::::::::::
É que somos muito pobres
Juan Rulfo*
Aqui, tudo vai de mal a pior. Na
semana passada, tia Jacinta morreu e no sábado, quando já a havíamos enterrado
e ia baixando a poeira da tristeza, começou a chover como nunca. Isso deixou
meu pai muito zangado, porque toda a colheita de cevada estava secando no pátio,
e o aguaceiro chegou de repente, em grandes ondas, sem nos dar tempo de
esconder um punhado sequer. A única coisa que pudemos fazer, todos os da minha
casa, foi nos reunirmos no alpendre, assistindo a água fria que caía do céu
estragar aquela cevada amarela recém cortada.
E ontem, mal
minha irmã Tacha completou doze anos, soubemos que a vaca que o papai lhe
oferecera pelo seu aniversário havia sido levada pelo rio.
Há três
noites, ainda de madrugada, o rio começou a subir. Eu dormia profundamente, mas
o forte ruído que o rio fazia, ao se arrastar, logo me despertou. Pulei para
fora da cama com meu cobertor nas mãos. Podia acreditar que o teto da casa estava
desmoronando. Pouco depois, porém, voltei a adormecer, quando reconheci o
barulho do rio e ele se tornou constante até me trazer novamente o sono.
Quando
levantei, a manhã estava cheia de nuvens e parecia ter chovido sem parar. O ruído
do rio estava mais forte e era possível ouvi-lo mais de perto. Sentia-se, qual o
cheiro de queimado, o cheiro podre das águas revolvidas.
Na hora que fui
ver o que se passava, o rio já havia transbordado. Ia subindo pouco a pouco
pela rua principal, e logo em seguida precipitou-se na casa da mulher que
chamam de Dona Tambor. Ouvia-se o ruído da água, a entrar pelo celeiro e
a sair em grandes jorros pela porta. Dona Tambor ia e vinha caminhando,
pelo que era já um pedaço do rio, espantando suas galinhas para que fossem se
esconder em algum lugar protegido da corrente.
O rio, na
altura onde faz a curva, deve ter levado, não se sabe desde quando, o pé de
tamarindo do quintal de tia Jacinta, porque agora já não há mais sinal dele.
Era o único que havia no povoado, e por isso demo-nos conta de que essa
enchente é a maior de todas as que se abateram sobre o rio em muitos anos.
De tarde,
minha irmã e eu fomos de novo olhar aquele monte de água cada vez mais espessa
e escura, já muito acima de onde deveria estar a ponte. Ficamos horas e horas
sem nos cansarmos de ver tudo aquilo. Depois subimos o barranco, porque
queríamos saber o que as pessoas diziam, porque embaixo, junto do rio, há muito
barulho e de longe só se veem as bocas de uns e de outros que se abrem e se
fecham, como a quererem dizer algo; porém não se ouve nada. Por isso subimos o
barranco, onde havia muitas pessoas a observar o rio e falar dos prejuízos que
tiveram. Foi lá que soubemos que o rio tinha levado Serpentina, aquela
vaca com uma orelha branca e outra vermelha, e olhos muito bonitos, que
pertencia à minha irmã Tacha, e tinha sido um presente do papai no dia do seu
aniversário.
Não sei por
que Serpentina quis atravessar o rio, quando ela sabia que não era o
mesmo rio de todos os dias. Serpentina nunca ficou tão atarantada. O
mais provável é ela ter sido arrastada dormindo para deixar-se matar assim sem
mais nem menos. Muitas vezes, ao lhe abrir a porta do curral, precisei acordá-la
para que despertasse, porque senão, por sua conta, teria continuado o dia
inteiro com os olhos fechados, quieta e suspirando, como costumam suspirar as
vacas quando dormem.
Foi isso
provavelmente o que aconteceu, ela devia estar dormindo. Talvez ela
despertou, já sentindo o peso da água golpear-lhe as costas. Talvez ela tenha se assustado e tentado recuar; porém
ao recuar, viu-se encurralada no meio daquela água escura e dura, como um
deslizamento de terra. Talvez tenha mugido pedindo que lhe ajudassem. Só Deus
sabe o quanto deve ter mugido.
Perguntei ao
senhor que viu quando o rio a arrastava, se não havia visto também o bezerrinho
que andava com ela. Porém, ele não estava certo de tê-lo visto. Só disse que a
vaca malhada passou com as patas para cima bem perto do lugar onde ele estava e
que ali ela dera uma cambalhota e depois ele não conseguiu mais ver nem os
chifres nem as patas nem mais nenhum sinal da vaca. Pelo rio flutuavam muitos
troncos de árvores, inclusive com raízes, mas ele estava tão ocupado em pegar
lenha, que não podia precisar se eram animais ou troncos que iam sendo
arrastados.
Por isso
mesmo, não sabemos se o bezerro continua vivo, ou se seguiu a mãe rio abaixo.
Se assim foi, que Deus ampare os dois.
O que nos
aflige, em casa, é o que pode suceder no dia de amanhã, agora que minha irmã
Tacha ficou sem nada. Porque nosso pai com muito sacrifício adquiriu
Serpentina, ainda uma novilha, para dá-la à minha irmã, a fim de que ela
tivesse um pequeno dote e não viesse a se tornar prostituta como minhas duas
outras irmãs maiores.
Papai diz que
se elas se perderam é porque somos muito pobres em nossa casa e elas eram cabeças
duras. Desde pequeninas, já eram insolentes. E tão logo cresceram lhes deu na
cabeça de andar com homens da pior espécie, que lhes ensinaram o que não presta.
Elas aprenderam rápido e compreendiam muito bem os assobios, quando as chamavam
tarde da noite. Depois saíam até de dia. Iam a todo instante pegar água
no rio e às vezes, quando menos se esperava, lá estavam elas no celeiro,
rolando no chão, nuas, cada uma com um homem por cima.
Meu pai
então correu com as duas de casa. Primeiro aguentou tudo o que pôde; entretanto
mais tarde já não podia mais suportá-las e jogou-as na rua. Elas foram embora
para Ayutla ou não sei para onde; lá vivem como putas.
Foto : Juan Rulfo
Por isso,
papai preocupa-se muito com Tacha, porque não quer que ela termine como suas
duas outras irmãs, pois ele sabe que ela ficou muito pobre depois do que
aconteceu à sua vaca, logo não vai ter
com o que se entreter enquanto cresce até se casar com um homem bom, que a queira
para sempre. Isso agora vai ser difícil. Com a vaca era diferente, pois não
faltaria quem tivesse ânimo de se casar com ela só para se apropriar de tão linda
vaca.
A única
esperança que nos resta é que o bezerro ainda esteja vivo. Tomara que não tenha
tido a ideia de atravessar o rio atrás de sua mãe. Porque se assim foi, minha
irmã Tacha não tardará a se prostituir. E isto, mamãe não quer.
Minha mãe
não sabe por que Deus a castigou tanto, dando-lhe umas filhas assim, quando na
sua família, de sua avó até hoje, nunca houve gente desse tipo. Todos foram
criados no temor de Deus, eram muito obedientes e não faltavam com respeito a
ninguém. Todos mantiveram
a decência. Sabe-se lá onde suas filhas foram desencavar esse mau exemplo! Ela
não se lembra. Passa em revista todas as suas lembranças e não vê com clareza
qual foi a sua culpa ou o seu pecado para nascer uma filha atrás da outra com
esse mau costume. Não consegue perceber. E cada vez que pensa nelas, chora e
diz: "Que Deus proteja as duas!"
Mas papai fala
que aquilo não tem mais jeito. Quem corre risco agora é essa que continua aqui,
a Tacha, que cresce como talo de pinheiro, e cujos seios já afloram, prometendo
ser como os de suas irmãs: pontudos, empinados e suficientemente desenvoltos a
ponto de chamar a atenção.
-Sim – disse -, ela vai encher os
olhos de qualquer um, onde quer que vá. E acabará mal, pelo que estou vendo, ela
acabará mal.
Esta é a grande
preocupação do meu pai.
E Tacha
chora, ao se dar conta de que sua vaca não voltará, porque o rio a matou. Ela está
aqui ao meu lado, com seu vestido cor de rosa, olhando o rio da beira do
barranco, sem parar de chorar. Pelo seu rosto as lágrimas formam um rastro de água
suja, como se o rio se tivesse entrado dentro dela.
Abraço-a, tentando consolá-la, porém ela não entende. Chora muito mais. De
sua boca sai um ruído semelhante ao que se arrasta junto com o rio, o que a faz
tremer e sacudir-se toda, enquanto o rio não pára de subir. Uma bruma com o
cheiro podre que sai das águas salpica a cara molhada de Tacha e seus dois
peitinhos se movem, para cima e para baixo, sem cessar, como se tivessem
começado de repente a inchar, a serviço de sua perdição.
:::::::::::::::::::::
Mione Sales - é assistente social, doutora em
Sociologia (USP) e tem mestrado em Literatura Comparada (Paris 3 Sorbonne). No
contexto globalizado do precariato, trabalha em Paris como revisora e
tradutora, e faz jornalismo cultural no Blog
Mídia e Questão Social. Além disso, ensina a língua de
Camões aos patrícios de Voltaire. Contato: mionesales@gmail.com
:::::::::::::::::::
Sugestões de leitura
FUENTES, Carlos. Aquilo
em que acredito. Lisboa, Dom Quixote, 2002.
GALEANO, Eduardo.
As veias abertas da América Latina. Várias edições.
Links
[« Baby »,
Caetano Veloso]
[« Podres
poderes », Caetano Veloso]
[« O Bêbado e a Equilibrista”]
excelente
ResponderExcluirObrigada, Anônimo, pela sua visita e comentário!;-) Isso nos anima a prosseguir nossas reflexões. Grande abraço.
ResponderExcluirNossa, Mione, que conto incrivel. Fala tanto de tanta coisa. Vc tem razao que ele ficou parado num tempo. Mas que pena que nao foi o unico, tem gente que para no tempo tb...
ResponderExcluirMuito boa homenagem, desculpe ter demorado a reagir (e a ler, ficou na minha lista quase um mês!!!) mas valeu!
beijos
Pois é, Laura, interesso-me pelo Rulfo há anos, desde o Brasil. Dessa vez, foi Mia Couto que me inspirou voltar a lê-lo e a grande coincidência é que este ano comemora-se 95 anos do seu nascimento (meio esquisito comemorar agora... e por que não daqui a cinco anos...). De todo modo, ele está sendo revisitado nesse momento. ;-)
ExcluirSempre é um prazer divulgar autores do calibre dele e do de Mia Couto. Grande abraço. Mione*